Cultivo de Lisianthus em malhas de transmissão de luz diferenciada.

Autores

  • Paulo Hercilio Viegas Rodrigues Laboratório de Cultura de Tecidos de Plantas Ornamentais, ESALQ, USP
  • Julia Martella Laboratório de Cultura de Tecidos de Plantas Ornamentais, ESALQ, USP
  • Cristiane Calaboni Laboratório de Cultura de Tecidos de Plantas Ornamentais, ESALQ, USP

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v22i2.905

Palavras-chave:

Cultivo Protegido, Fotosseletiva, Floricultura.

Resumo

O Lisianthus destaca-se como uma das dez flores de corte mais comercializadas no mundo. O uso de malhas de transmissão de diferentes colorações ganha cada vez mais espaço na horticultura com os resultados promissores em cultivo protegido. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o desenvolvimento da cultura do lisianthus em diferentes malhas de transmissão de luz, nos tratamentos azul, preta, vermelha e o controle, na qual foram transplantadas 20 mudas de cultivar Snow White, com três repetições, sendo, portanto, 60 plantas por tratamento e 240 plantas no total. Características agronômicas como altura das plantas e comprimento do maior par de folhas foram avaliadas aos 15, 38, 59, 82 e 105 dias após o transplantio. Outras características como início do florescimento, espessura da haste, distância entre nós e massa das hastes colhidas, foram obtidas na fase de colheita. Ao final das avaliações, o tratamento de malha vermelha foi o mais promissor com diferença significativa em altura da haste, apresentando valores superiores em todas as datas de análise com maiores diferenças em comparação ao tratamento sob a malha azul variando em 5,2 cm aos 59 DAT sendo no final essa diferença de 12,56 cm aos 106 DAT e precocidade no florescimento, sendo que com a malha vermelha a colheita teve início 15 dias antes do tratamento sob a malha azul.

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Biografia do Autor

Paulo Hercilio Viegas Rodrigues, Laboratório de Cultura de Tecidos de Plantas Ornamentais, ESALQ, USP

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP (1987), mestrado em Ciências (Energia Nuclear na Agricultura) pelo Centro de Energia Nuclear na Agricultura (1992) e doutorado em Ciências (Energia Nuclear na Agricultura) pelo Centro de Energia Nuclear na Agricultura (1996). Tem experiência na área de Biotecnologia Vegetal, com ênfase em Produção de Mudas, atuando principalmente nos seguintes temas: cultura de tecidos vegetais, aclimatização, estudos de variação somaclonal, fruticultura e floricultura tropical. Exerceu a função de coordenador técnico do laboratório de cultura de tecidos vegetais do Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) e atualmente é Professor da disciplina de Floricultura e Plantas Ornamentais da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo.

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Publicado

2016-08-17

Edição

Seção

Artigos