Maturação, temperatura e quebra de dormência na germinação de sementes de sempre-vivas
DOI:
https://doi.org/10.14295/oh.v22i2.875Palavras-chave:
Fluridone, Cor do Tegumento, Alternância de Temperatura, Comanthera.Resumo
Tendo em vista a importância das sempre-vivas pelo seu valor ornamental e vulnerabilidade ao extrativismo, pesquisas para garantir a propagação da espécie tornam-se imprescindíveis. Objetivou-se com a pesquisa avaliar se existe associação entre a cor do tegumento e a qualidade de sementes de sempre-vivas, na presença ou ausência de dormência e em diferentes temperaturas. Quatro espécies do gênero Comanthera (C. elegans, C. nitida, C. bisculata e C. sp.) foram separadas com relação a cor do tegumento e em substrato umedecido com água ou solução de fluridone 0,1%, em temperatura alternadas de 10/25 e 15/25° C, avaliando-se a primeira contagem de germinação, germinação e índice de Velocidade de germinação O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 2 x 2 Representados pelos fatores tegumento (verde, bege, vermelho, marrom), temperatura (10/25 e 15/25° C) e quebra de dormência por fluridone 100 μM (sem ou com)]. De maneira geral, a temperatura alternada de 15/25° C favorece a germinação das sempre-vivas. A germinação e vigor das sementes aumenta com o uso do fluridone. O efeito da cor do tegumento é variável entre as espécies, sendo que maiores taxas de germinação e vigor foram observadas em sementes de cor verde para C. sp. e menores valores em C. bisculata. Para C. nitida e C. elegans a cor do tegumento não influencia na qualidade das sementes. O uso do fluridone favorece e uniformiza a germinação das sementes com diferentes graus de maturidade fisiológica. A temperatura alternada 15/2 ° C é ideal para obtenção de maior germinação e vigor de sementes de sempre-vivas.