Panorama Atual e Perspectivas Futuras da Cadeia Produtiva de Flores Tropicais: o caso do antúrio

Autores

  • LILIAN CRISTINA ANEFALOS
  • ANTONIO FERNANDO CAETANO TOMBOLATO
  • ALBERTO RICORDI

DOI:

https://doi.org/10.14295/rbho.v16i1.518

Resumo

O objetivo deste artigo é ampliar o conhecimento sobre as flores tropicais, com relação a aspectos relevantes de sua produção e comercialização, para que ações mais efetivas possam ser tomadas facilitando a ampliação da importância socioeconômica desse setor no Brasil, a partir da elevação do desempenho da cadeia e ampliação da participação brasileira no exterior. A pesquisa foi realizada em 2008, durante importante feira, na cidade de Holambra, SP, mediante entrevistas pessoais, a partir de questionário previamente estruturado. Os dados resultantes da pesquisa foram analisados, inicialmente, por meio de análise descritiva. Para que as relevantes informações fossem agregadas em grupos diferenciados, a fim de compor o panorama do setor de acordo com aspectos de produção e comercialização levantados neste estudo, foram utilizadas análises estatísticas complementares: análise fatorial de correspondência e de análise de conglomerados. Verificou-se que novas tecnologias foram absorvidas mais facilmente, como é o caso de opção por mudas microprapagadas, adoção de cultivos orgânicos, em função de maior disposição em buscar e incorporar novas técnicas, seja por meio de cursos ou de serviços de consultoria. De maneira geral, a pesquisa indica que há pouca informação sobre o segmento de flores tropicais. Apesar disso, nota-se que há interesse crescente por essas flores. Em relação ao antúrio, um dos principais produtos tropicais, constatou-se que há perspectivas futuras positivas para elevação de sua produção, comercialização ou consumo, tanto no mercado interno quanto no externo. Para que possa haver crescimento das cadeias produtivas de flores tropicais, ações mais efetivas deverão ser tomadas para intensificar o acesso de novas tecnologias junto a cooperativas e produtores e para promover novos produtos no mercado interno, junto a atacadistas, varejistas e consumidores finais.

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Publicado

2010-06-09

Edição

Seção

Artigos Científicos