Viabilidade do novo método para o enraizamento in vitro de orquídeas utilizando meio de cultura líquido e esterilizado quimicamente sob diferentes concentrações de sacarose

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/2447-536X.v25i3.2047

Palavras-chave:

Agar, espuma de poliuretano, sistema de micropropagação, desenvolvimento da plântula, dióxido de cloro.

Resumo

A propagação in vitro de orquídeas é a única técnica comercial em larga escala para obtenção de plântulas saudáveis e de alta qualidade com origem clonal. O uso de novas tecnologias em sistemas de cultura de tecidos vegetais pode levar a aumentos de eficiência e redução de custos dos sistemas de micropropagação. O principal sistema de micropropagação atual é baseado em meios de cultura semi-sólidos solidificados usando ágar, seguido de esterilização pela autoclavagem, e cultivo sob condições fotomixotróficas usando sacarose como principal fonte de energia para o cultivo in vitro de plantas. Neste estudo foi proposto o uso de um novo sistema de micropropagação utilizando meio líquido esterilizado quimicamente e utilizando espuma de poliuretano como suporte e fonte de luz LED para ocultivo in vitrode Miltassia ‘Shelobie Tolkien’. O objetivo desta pesquisa foi testar diferentes concentrações de sacarose, comparando o meio de cultura convencional semissólido à base de ágar (controle) e o uso de meio líquido com suporte de espuma de poliuretano. Foram utilizadas as seguintes concentrações de sacarose: 0, 7,5, 15, 22,5 e 30 g L-1. O experimento foi conduzido em fatorial 2 x 5, com delineamento inteiramente casualizado, somando um total de 105 dias de cultivo. A esterilização química com o ClO2 mostrou 100% de descontaminação em todos os tratamentos. O uso de meios líquidos com espuma de poliuretano apresentou melhores resultados do que plantas cultivadas em meio semi-solidificado com ágar, e pode ser utilizado para substituir os atuais sistemas de cultivo in vitro baseados em ágar.

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Biografia do Autor

Jean Carlos Cardoso

Eng Agronomo pela Unesp de Botucatu, mestrado pela mesma universidade e doutorado pelo CENA / USP em Piracicaba-SP. Foi responsável por laboratórios de produção de mudas in vitro. Professor nas áreas de biotecnologia vegetal, cultura de tecidos de plantas e fisiologia vegetal. Atualmente é professor adjunto do CCA/UFSCar.

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Publicado

2019-08-12

Edição

Seção

Artigos