Hibridações interespecíficas em passifloras para utilização como planta ornamental.

Autores

  • Prisicilla Patrocínio Abreu
  • Margarete Magalhães Souza

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v13i0.1729

Palavras-chave:

Passiflora spp., híbrido interespecífico, planta ornamental.

Resumo

Incluído em uma família que apresenta uma expressiva diversidade, 18 gêneros e cerca de 630 espécies, o gênero Passiflora é constituído por 23 subgêneros, com cerca de 485 espécies descritas, e amplamente distribuídos em regiões tropicais e subtropicais. Dentre os países de maior representatividade está o Brasil, centro de origem de cerca de 200 espécies de Passiflora e o maior centro de distribuição geográfica do gênero, com o centro de diversidade localizado na região Centro-Norte do país. Essas plantas essencialmente alógamas, de hábito herbáceo ou lenhoso, despertam o fascínio das pessoas, devido à extrema beleza de suas flores, de coloração exuberante, tamanhos variados e de perfume encantador. Devido aos atributos estéticos de suas flores e folhas, as passifloras vêm sendo utilizadas para ornamentação em jardins europeus e norte-americanos, desde sua introdução no ‘Velho Mundo’. Porém, no Brasil é praticamente ignorada como planta ornamental. Desde o aparecimento do primeiro híbrido, diversos deles foram relatados, e até o ano de 2005 foram registrados mais de 400 híbridos com flores vistosas e de coloração ímpar, adaptados aos diversos ambientes e com grande potencial para ornamentação. Deve-se ainda acrescentar a existência de híbridos naturais como um processo ocasionado por diversos fatores, mas principalmente devido a pouca incongruidade entre as espécies. Passifloras híbridas já são utilizadas no mundo como pérgolas e cercas vivas. Hoje, como uma iniciativa pioneira, vem sendo realizado um programa de melhoramento na UESC para obtenção de plantas ornamentais para interiores, utilizando-se como genitoras espécies de pequeno porte e folhagem diferenciada cruzadas com outras de flores coloridas, visando sua exploração comercial sustentável para diversificação de cultivo na região sul da Bahia. Apoio Finaceiro: UESC, FAPESB e CNPq.

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Publicado

2007-06-14

Edição

Seção

Artigos