Comparação de métodos de avaliação dos teores de potássio na solução do substrato e folhas de gérbera

Autores

  • Fernanda Ludwig Universidade Estadual do Rio Grande do Sul
  • Dirceu Maximino Fernandes UNESP
  • Amaralina Celoto Guerrero
  • Guilherme Amaral Ferreira
  • Valeria Pohlmann

DOI:

https://doi.org/10.1590/2447-536X.v25i3.1535

Palavras-chave:

Gerbera jamesonii, adubação, nutrição de plantas.

Resumo

Vários autores relatam que o potássio (K) é o nutriente absorvido em maiores quantidades pelas plantas de gérbera. Assim, objetivou determinar a concentração de K na solução de substratos no cultivo de gérbera de vaso, quantificado pelo Cardy Horiba C-131 e espectrofotometria de absorção atômica e correlacioná-los entre si e com o teor foliar na planta. O experimento foi realizado em casa de vegetação. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso em esquema fatorial 5x2 (5 substratos/2 cultivares) e quatro repetições. As mudas de gérbera cultivares Cherry e Red, com quatro folhas definitivas foram transplantadas em vasos preenchidos com os substratos e aclimatadas durante 30 dias. Após a aclimatação, avaliou-se quinzenalmente o teor de K na solução do substrato extraída pela metodologia do “PourThru”, e o teor foliar de potássio das plantas de gérbera, utilizando-se o medidor de íons portátil Cardy Horiba C-131 e o espectrofotômetro de absorção atômica. A solução do substrato comercial apresentou maiores concentrações de K em relação aos demais nas duas formas de medição, o que está relacionado diretamente com os elevados teores iniciais do nutriente nesse substrato. Valores maiores de K foram obtidos para a cultivar Red, tanto na solução quanto nas folhas. A concentração de K da solução do substrato cultivado com plantas de gérbera envasada quantificada pelo Cardy Horiba C-131 e pela espectrofotometria de absorção atômica correlacionaram-se significativamente entre si, e apresentaram baixa correlação com o teor desse nutriente nas folhas.

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Biografia do Autor

Fernanda Ludwig, Universidade Estadual do Rio Grande do Sul

Engª. Agrônoma pela FAEM/UFPel. Mestre em Agronomia (Horticultura) pela FCA/UNESP. Doutora em Agronomia (Horticultura) pela FCA/UNESP. Docente do Curso Superior de Tecnologia em Horticultura da UERGS.

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Publicado

2019-08-09

Edição

Seção

Artigos