Germinação de esporos de samambaia amazonense Polypodium aureum em diferentes meios de cultura

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/2447-536X.v25i3.1455

Palavras-chave:

Esporângios, sincronização, mortalidade, Pteridófitas.

Resumo

A maior diversidade de samambaias ocorre nos trópicos onde aproximadamente três quartos das espécies são encontradas. Na flora brasileira, as pteridófitas possuem uma megadiversidade, sendo importante grupo vegetal. O objetivo foi estudar a germinação dos esporos de samambaias Polypodium aureum em diferentes tipos de meio de cultura. Os esporângios foram removidos das frondes férteis e esterilizados com hipoclorito de sódio 0,57%. Após a esterilização, os esporângios foram semeados nos meios de cultura Ágar, MS, SH, White e B5. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, composto por 5 tratamentos (meios Ágar, B5, SH, White e MS) e 10 repetições. As avaliações ocorreram a cada 3 dias durante 45 dias, contando-se o número de esporos germinados. Foi calculada a porcentagem de germinação, tempo médio de germinação, índice de velocidade de germinação e sincronização da germinação. A porcentagem de germinação e o índice de sincronização não alteraram em função dos diferentes meios de cultura. O meio White apresentou a maior média para o índice de velocidade de germinação já os meios ágar, MS, SH e B5 tiveram velocidades de germinação iguais. A mortalidade foi mais alta no meio MS, o meio White apresentou a menor mortalidade, e os meio compostos por ágar, SH e B5 apresentaram valores intermediários. O menor tempo médio de germinação ocorreu nos meios SH e B5, já o meio ágar apresentou maior tempo médio de germinação. Os meios MS e White apresentaram resultados semelhantes ao meio ágar, SH e B5. Com base nos resultados obtidos, conclui-se que o meio White é o mais efetivo na germinação dos esporos de P. aureum.

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Biografia do Autor

Patrícia Aparecida Santos Alves, Curso de Ciências Biológicas (Bacharelado), Faculdade de Artes, Ciências, Letras e Educação de Presidente Prudente, Universidade do Oeste Paulista

Graduada de Ciências Biológicas (bacharelado) pela Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE). Possui experiência na área de botânica, com ênfase em micropropagação in-vitro de orquídeas.

Alline Mendes Alves, Programa de Pós-Graduação em Agronomia (Produção Vegetal), Universidade do Oeste Paulista

Doutorado em Agronomia pela Universidade do Oeste Paulista (Em andamento). Mestre em Ciências Biológicas (Unimontes - 2013). . Graduada em Ciências Biológicas Licenciatura Plena (Unimontes - 2010). Atuou como pesquisadora do Laboratório de Ecologia Evolutiva da Universidade Estadual de Montes Claros. Tem experiência docente no ensino fundamental, médio e superior, pesquisas na área de Ecologia, Ensino de Ciências e Educação ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: herbivoria, biodiversidade e conservação

William Hiroshi Suekane Takata, Curso de Ciências Biológicas, Faculdade de Artes, Ciências, Letras e Educação de Presidente Prudente, Universidade do Oeste Paulista

Licenciado e Bacharel em ciências biológicas pela Universidade do Oeste Paulista (2010), possui mestrado e doutorado em agronomia (horticultura) pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - Campus de Botucatu (2015) e atualmente é professor das disciplinas de botânica e estatística na graduação em ciências biológicas e na pós graduação em agronomia pela Universidade do Oeste Paulista. Tem experiência na área de fisiologia e bioquímica de plantas cultivadas com ênfase no uso de reguladores vegetais e propagação

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Publicado

2019-08-09

Edição

Seção

Artigos