Fotoblastismo e temperaturas na germinação de sementes de celosias

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v24i4.1233

Palavras-chave:

Celosia argentea, Celosia cristata, sementes ornamentais.

Resumo

A germinação é o resultado do desencadeamento de vários processos ocorridos na semente, os quais são influenciados pelas condições ambientais, sobretudo, luz e temperatura. Deste modo, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a influência de diferentes temperaturas e fotoblastismo na germinação de sementes de celosias. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado, com esquema fatorial 2 x 5 (dois regimes de iluminação e cinco temperaturas), com quatro repetições de 50 sementes, para duas espécies de celosias (Celosia argentea L. e C. cristata L.). Os regimes de iluminação foram com a ausência (escuro contínuo) e a presença de luz (fotoperíodo de 24 h), e as temperaturas foram constantes a 15, 20, 25, 30 e 35 ºC. Os lotes de sementes das duas espécies de celosias foram cultivados, no ano de 2012 e, foram armazenados em câmera fria (15 ºC e 40% UR), com grau de umidade médio de 11% e germinação média de 98%. Os resultados dos testes laboratoriais indicaram que as duas espécies de celosias apresentaram germinação rápida em média 2,5 e 4,5 dias para os regimes com presença e com ausência de iluminação, respectivamente, caracterizando-se como espécies fotoblástiscas neutras. Contudo, observou-se que a temperatura é um fator limitante para a germinação das duas espécies de celosias, tendo sua faixa térmica ótima entre 20 a 30 ºC.

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Biografia do Autor

Janine Farias Menegaes, Universidade Federal de Santa Maria

Técnica Agrícola com Habilitação em Jardinagem - UFSM; Engenheira Agrônoma formada pela UFSM; Mestre Eng. Agrícola e Doutoranda de Pós-Graduação em Agronomia - UFSM; Bolsista CAPES.

Geovana Facco Barbieri, UFSM

Acadêmica em Agronomia, UFSM

Rogério Antônio Bellé, UFSM

Doutor, Professor do Departamento de Fitotecnia, UFSM

Ubirajara Russi Nunes, UFSM

Doutor, Professor do Departamento de Fitotecnia, UFSM

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Publicado

2018-11-05

Edição

Seção

Artigos