Ácido indolbutírico na propagação de buxinho a partir de estacas caulinares

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v24i4.1185

Palavras-chave:

Auxina, Buxus sempervirens L., enraizamento, propagação vegetativa.

Resumo

Buxus sempervirens L., popularmente conhecido como buxinho, é um arbusto lenhoso amplamente utilizado na jardinagem e paisagismo. Um dos fatores mais importantes para a produção comercial de B. sempervirens é a sua propagação. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito das concentrações de ácido indolbutírico (AIB) no enraizamento adventício de estacas semilenhosas da espécie. Ramos com brotações do ano foram coletados de plantas com aproximadamente 17 anos de idade. As estacas foram confeccionadas com 6 cm de comprimento, contendo 2 folhas na região apical, com corte reto no ápice e corte em bisel na base. A base das estacas foi imersa por 10 segundos em soluções hidroalcoólicas (50% v v-1) com AIB nas concentrações de 0, 1.500, 3.000 e 6.000 mg L-1. As estacas foram avaliadas aos: 64 e 116 dias após o plantio. Foram avaliadas as porcentagens de enraizamento, mortalidade, formação de calos e brotação, número de raízes e comprimento médio das raízes. Na primeira avaliação, aos 64 dias, não se observou porcentagem significativa de enraizamento nas estacas de B. sempervirens, e a formação de calos e brotações não foi significativamente afetada pelos tratamentos. A manutenção das estacas na casa de vegetação por 116 dias proporcionou uma taxa de enraizamento de até 97,5%, não havendo diferença estatística entre os tratamentos. O comprimento das raízes e o número de raízes não diferiram em função dos tratamentos. O período requerido para o enraizamento de estacas de B. sempervirens é de aproximadamente 116 dias. A aplicação de AIB não afeta o enraizamento, sobrevivência e brotação em estacas de B. sempervirens.

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Biografia do Autor

Leandro Marcolino Vieira, Universidade Federal do Paraná, Departamento de Fitotecnia e Fitossanitarismo

Departamento de fitotecnia e fitossanitarismo

Silvano Kruchelski, Universidade Federal do Paraná

Departamento de fitotecnia e fitossanitarismo

Erik Nunes Gomes, Rutgers University

Department of Plant Biology and Plant Pathology.

Katia Christina Zuffellato-Ribas, Universidade Federal do Paraná

Departamento de Botânica

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Publicado

2018-10-29

Edição

Seção

Artigos