Vida de vaso de Curcuma alismatifolia

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v23i1.989

Palavras-chave:

‘Chiang Mai Pink’, etileno, espuma floral, pós-colheita, STS, tulipa do Siam.

Resumo

Hastes de cúrcuma tem vida de vaso reportada entre 7 e 21 dias e esta variabilidade deve-se possivelmente a diferentes fatores como condições de cultivo, tratamentos pós-colheita e suas combinações. Entretanto, a indústria de flores de corte necessita de informações chave a respeito da pós-colheita destas novas espécies e cultivares lançadas no mercado, a fim de promover a comercialização efetiva satisfazendo os consumidores finais. Os objetivos deste trabalho foram avaliar os efeitos de diferentes soluções comerciais de hidratação e manutenção, de uma formulação comercial de reguladores vegetais, da espuma floral, do etileno e do tiossulfato de prata (STS) na pós-colheita de cultivares de C. alismatifolia. O tratamento controle (água deionizada) apresentou o melhor resultado de vida de vaso comparado às combinações da solução comercial de hidratação por 4h e da solução comercial de manutenção por 44h. A espuma floral reduziu a vida de vaso para 17 dias em comparação com o tratamento controle (23 dias). A formulação contendo giberelina e benziladenina (GA4+7 + BA) teve um efeito positivo na manutenção do peso fresco das hastes, porém mais estudos são necessários para determinar o efeito desta formulação na espécie estudada. O STS não mostrou efeito positivo na vida de vaso das hastes de cúrcuma, e a aplicação de 1 µL L-1 de etileno não é prejudicial à espécie. Os cultivares de cúrcuma ornamental testados não foram afetados pela composição da solução de vaso e apresentaram uma longevidade média de 21 dias quando mantidos em água deionizada.

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Biografia do Autor

Bruno Trevenzoli Favero, University of Copenhagen- Faculty of Science, Copenhagen

Atualmente é Pesquisador Visitante (Postdoc) pelo Programa Ciência sem Fronteiras na Universidade de Copenhagen (KU) atuando nas áreas de Biotecnologia e Pós-colheita de plantas ornamentais. Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (ESALQ/USP), mestrado em Agricultura Tropical e Subtropical (área de concentração: Tecnologia da Produção Agrícola) pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e doutorado em Ciências Biológicas (Botânica - área de concentração: Fisiologia do Metabolismo Vegetal) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) com estágio de doutorado sanduíche realizado na North Carolina State University (NCSU). Trabalha com espécies ornamentais e tem experiência nas áreas de Tecnologia Pós-colheita com ênfase em Fitopatologia, Fisiologia e Bioquímica Pós-colheita e Biotecnologia.

John Dole, North Carolina State University – NCSU, Department of Horticultural Science.

North Carolina State University – NCSU, Department of Horticultural Science.

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Publicado

2017-04-05

Edição

Seção

Artigos