Assepsia de explantes de moringa (Moringa oleifera L.).

Autores

  • Lucas Fonseca Menezes Oliveira
  • Karla Cristina Santos Freire
  • Caroline Araújo Machado
  • Ana da Silva Lédo
  • Carlos Alberto da Silva Lédo

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v13i0.1580

Palavras-chave:

Moringaceae, desinfestação, micropropagação, cultivo in vitro.

Resumo

A moringa (Moringa oleifera L.) é uma árvore de importância econômica significante com diversas utilidades na indústria de cosméticos, farmacêutica, na medicina e no tratamento de água por floculação e sedimentação, podendo também ser utilizada como cerca viva e quebra-vento. Na micropropagação a assepsia tem um papel fundamental que é de eliminar patógenos que estejam localizados externamente aos propágulos. O trabalho teve por objetivo avaliar diferentes tratamentos de assepsia no estabelecimento in vitro de segmentos nodais e foliares de moringa. Brotações jovens, colhidas de plantas adultas da Sede da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Aracaju, SE, foram previamente lavadas em água corrente com detergente bacteriológico. Em câmara de fluxo laminar, os explantes foram imersos em álcool 70% (v/v) por 1 minuto, em seguida, em solução de NaOCl a T1-0,5%; T2-0,75%; T3-1%; T4-1,25% e T5-2%,  por 10 minutos sob agitação e lavadas cinco vezes em água destilada e autoclavada. Os segmentos nodais e foliares foram inoculados em frascos contendo meio MS, com 3,0% de sacarose e gelificado com 0,6% de ágar. O experimento foi instalado em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5 x 2 (cinco tratamentos de assepsia x dois tipos de explantes) e doze repetições. As médias de percentagem de contaminação foram comparadas pelo teste de Tukey e as médias das notas de oxidação dos explantes foram submetidas à análise não paramétrica pelo teste de Kruskal – Wallis a 5% de significância. A intensidade de oxidação foi analisada por meio de uma escala de notas: 1 (0 %), 2 (1 a 30%), 3 (31 a 70%), 4 (71 a 100%). Houve diferença significativa entre os tratamentos para a percentagem de contaminação. Os segmentos foliares apresentaram menor contaminação (21,7%) quando comparados com os segmentos nodais (68,3%). Os tratamentos T3, T4 e T5 tiveram melhor desempenho na assepsia de segmentos foliares (8,3% de contaminação), em relação aos tratamentos T1 e T2 (66,7% e 16,7%). O valor de H= 53,56 pelo teste de Kruskal – Wallis foi significativo para oxidação. Os segmentos foliares apresentaram menor oxidação (1,13) quando comparados com os segmentos nodais (1,97). Para os segmentos foliares recomenda-se a assepsia com NaOCl a 0,5%; 0,75% ou 1%, já para os segmentos nodais faz-se necessária uma nova avaliação para obtenção de um tratamento de assepsia mais eficiente.

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Publicado

2007-06-14

Edição

Seção

Artigos