Propagação in vitro de Zingiber spectabile

Autores

  • Michele Valquíria dos Reis Universidade Federal de Lavras
  • Fernanda Carlota Nery
  • Débora de Oliveira Prudente
  • Patricia Duarte de Oliveira Paiva
  • Renato Paiva
  • Rodrigo Therezan Freitas
  • Diogo Pedrosa Silva

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v23i3.1035

Palavras-chave:

Sorvetão, micropropagação, plantas tropicais.

Resumo

Zingiber spectabile é uma espécie ornamental tropical com dificuldades para se obter um sistema de propagação eficiente. Assim, este estudo teve como objetivo avaliar a propagação in vitro de Z. spectabile. A caracterização das sementes foi determinada pela medição do comprimento, largura e espessura, pelo peso de 1.000 sementes e pela curva de embebição. A germinação in vitro das sementes foi avaliada em temperatura constante (25 °C) ou alternada (20-30 ºC). Para a otimização da multiplicação in vitro, diferentes concentrações de carvão ativado (0,0, 0,1 e 0,3%) e sacarose (0,0, 0,1, 0,3, 0,5 e 0,7 M) foram avaliadas. As plântulas foram inoculadas em frascos com diferentes sistemas de vedação (tampas de PVC com ou sem filtros no centro) e meio de cultura (MS ou WPM). As plantas foram aclimatizadas em substrato Plantmax®. As sementes apresentaram comprimento de 6,06 mm, largura de 3,22 cm e espessura de 2,83 mm. O peso de 1000 sementes correspondeu a 46,4 g. A curva de embebição de sementes se aproxima de um padrão trifásico. Temperaturas alternadas induziram altas taxas de germinação (68%). A adição de 0,3% de carvão ativado proporcionou maior crescimento radicular e plantas com menor número de folhas senescentes. O melhor crescimento de plantas foi obtido pelo uso de sacarose 0,1 M. Todas as plantas aclimatizadas sobreviveram (100%). Os resultados demonstraram que Z. spectabile responde bem à propagação in vitro.

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Biografia do Autor

Michele Valquíria dos Reis, Universidade Federal de Lavras

Graduação em Agronomia pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (2008), mestrado em Agronomia /Fisiologia Vegetal pela Universidade Federal de Lavras (2010) e doutorado em Agronomia /Fisiologia Vegetal pela Universidade Federal de Lavras (2014) com doutorado sanduiche na University of Illinois at Urbana-Champaign. Atuo principalmente nas seguintes áreas: Fisiologia Vegetal, com ênfase à sub-área, Biotecnologia Vegetal, nas temáticas associadas ao cultivo in vitro (propagação e conversação) e biologia molecular (caracterização do efeito de diferentes estresses sobre o desenvolvimento e florescimento).

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Publicado

2017-10-02

Edição

Seção

Call for papers: "Innovation in Horticulture"