Pós-colheita de helicônia ‘Golden Torch’: benefícios do corte na base da haste e renovação da água de vaso

Autores

  • Wladiney Rodrigues Folha Universidade Federal do Piauí
  • Rafaela Ribeiro Souza Universidade Federal de Lavras
  • Genilda Canuto Amaral Universidade Federal do Espírito Santo
  • Alcilane Arnaldo Silva Universidade Federal do Piauí
  • Jullyanna Nair Carvalho Universidade Federal do Vale do São Francisco
  • Márkilla Zunete Beckmann Cavalcante Universidade Federal do Vale do São Francisco

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v22i2.908

Palavras-chave:

Floricultura de Corte, Obstrução de Vasos, Qualidade Pós-Colheita.

Resumo

A longevidade pós-colheita é um dos aspectos mais relevantes da produção de flores de corte e é pré-requisito para qualidade do produto e o sucesso na comercialização. No entanto, as flores de corte são produtos altamente perecíveis que necessitam serem tratadas e armazenadas de forma a manter sua qualidade e valor. O objetivo deste estudo foi avaliar a durabilidade pós-colheita de inflorescências de Heliconia psittacorum ‘Golden Torch’ submetidas a cortes periódicos na base das hastes e renovação da água de vaso. O delineamento foi o inteiramente casualizado, arranjado em esquema fatorial (3 x 2), correspondentes aos cortes (1,0 cm) na base das hastes (sem corte; corte a 24h; corte a 48h) e renovação de água (com e sem renovação), com quatro repetições. As variáveis avaliadas foram: absorção de água pelas hastes florais (WUFS); perda de massa fresca das hastes florais (LFSM); massa seca das hastes florais (DMFS) e longevidade pós-colheita (PHL). Os cortes realizados na base das hastes florais influenciaram significativamente na AAHF e PMFHF. No entanto, o fator renovação de água apresentou efeito sobre todas as variáveis analisadas, enquanto que a interação entre os fatores (cortes na base x renovação de água) influenciaram apenas a POSC. A utilização de cortes na base das hastes florais de helicônia ‘Golden Torch’ possibilitou o restabelecimento do potencial hídrico e essa prática associada à renovação da água durante o armazenamento permite maior hidratação dos tecidos, mantendo a qualidade de vida pós-colheita.

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Biografia do Autor

Wladiney Rodrigues Folha, Universidade Federal do Piauí

Departamento de Engenharia Agronômica, Bom Jesus-PI, Brasil.

Rafaela Ribeiro Souza, Universidade Federal de Lavras

Departamento de Biologia, Setor de Fisiologia Vegetal

Genilda Canuto Amaral, Universidade Federal do Espírito Santo

Departamento de Ciências Florestais

Alcilane Arnaldo Silva, Universidade Federal do Piauí

Departamento de Engenharia Agronômica

Jullyanna Nair Carvalho, Universidade Federal do Vale do São Francisco

Departamento de Engenharia Agronômica

Márkilla Zunete Beckmann Cavalcante, Universidade Federal do Vale do São Francisco

Departamento de Engenharia Agronômica

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Publicado

2016-09-26

Edição

Seção

Artigos