Crestamento bacteriano em calêndula.

Autores

  • Luís O. S. Beriam
  • Irene M. G. Almeida
  • Valdemar A. Malavolta Júnior

DOI:

https://doi.org/10.14295/rbho.v7i2.90

Resumo

Em maio de 2001, coletaram-se plantas de calêndula (Calendula officinalis L.), originárias de plantio comercial em Atibaia (SP), com sintomas de manchas foliares. Essas lesões, de cor parda ou quase preta, inicialmente puntiformes, grosseiramente circulares, rodeadas por halos amarelados, atingiam 2 a 3 mm de diâmetro. Quando em grande número, podia ocorrer-lhes o coalescimento, causando crestamento foliar, seca e morte da folha. Não raro, notava-se também retorcimento do limbo foliar em infecções via hidatódios, além de necrose e morte de botão floral. De amostras apresentando essa síndrome, isolaram-se bactérias gram-negativas, que produziram pigmento difusível, fluorescente em meio B de King. Testes de patogenicidade em hospedeiro homólogo reproduziram os sintomas da doença, de onde foi reisolada a bactéria. Os resultados dos testes LOPAT (- + - - +) permitiram enquadrar a bactéria em estudo no Grupo III das Pseudomonas fluorescentes, tendo sido identificada como Pseudomonas cichorii. Trata-se da primeira constatação dessa bactéria em calêndula no Brasil. Linhagem bacteriana encontra-se depositada na Coleção de Culturas do Instituto Biológico (IBSBF), sob o Nº 1696.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Publicado

2001-05-21

Edição

Seção

Artigos Científicos