Crescimento e produção de hastes florais de gladíolo cultivado com déficit hídrico nas diferentes fases fenológicas.

Autores

  • Jacinto de Assunção Carvalho
  • Ellen Bassan Henriques
  • Patrícia Duarte de Oliveira Paiva
  • Geraldo Magela Pereira
  • Joelma Rezende Durão Pereira

DOI:

https://doi.org/10.14295/rbho.v7i2.84

Resumo

Avaliaram-se os efeitos de diferentes níveis de déficit hídrico sobre o crescimento e produção de gladíolo (Gladiolus x grandiflorum), em experimento realizado em casa de vegetação em Lavras (MG), a 21º14'S de latitude e 45ºOO'W de longitude, a uma altitude de 918 metros. Esses efeitos foram caracterizados em três diferentes fases do ciclo fenológico da cultura (crescimento vegetativo, espigamento e floração) por análises de medidas de crescimento: altura da planta, tamanho da haste floral e número de flores. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial, sendo quatro níveis de déficit hídrico (reposição de 40, 60, 80 e 100% da água consumida) e três fases fenológicas da cultura, totalizando doze tratamentos e seis repetições. De acordo com os resultados, pode-se concluir que o tamanho da haste floral e o número de flores foram mais afetados pelo déficit hídrico quando este ocorreu, primeiramente, na fase de espigamento seguida da de crescimento; tais efeitos foram, também, mais intensificados com o aumento do déficit hídrico. Os melhores resultados em relação ao tamanho da planta, da haste floral e do número de flores foram obtidos com o cultivo do gladíolo sem déficit hídrico em todas as suas fases. A altura da planta foi mais afetada nas fases de crescimento e espigamento, sendo menor à medida que se intensificava o déficit. Na fase de floração, a altura da planta não foi afetada pelo déficit hídrico.

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Publicado

2001-05-21

Edição

Seção

Artigos Científicos