Detecção de Carlavirus em Senna macranthera.

Autores

  • Patrícia V. Seabra
  • Eliana B. Rivas
  • Lígia M. Lembo Duarte
  • Sílvia R. Gatteti
  • M. Amélia V. Alexandre

DOI:

https://doi.org/10.14295/rbho.v7i1.80

Resumo

Um Carlavirus foi associado a plantas de Senna macranthera apresentando porte reduzido, folhas com mosaico e manchas necróticas, além de vagens com necrose. Com círculo de hospedeiros restrito, o vírus foi mecanicamente transmitido a partir de folhas e de vagens, mas não de sementes. Ao microscópio eletrônico de transmissão observaram-se partículas alongadas, flexuosas, com cerca de 640 nm de comprimento e uma das extremidades arredondada; o exame de cortes ultrafinos revelou a presença de agregados de partículas virais no citoplasma. As propriedades “in vitro” e a presença de um só tipo de proteína no capsídeo com 30 KDa estão de acordo com o esperado para Carlavirus. Apesar de não ter sido possível a identificação da espécie de Carlavirus, os dados sugerem tratar-se de Cassia mild mosaic virus e o uso de espécies infectadas na ornamentação de cidades brasileiras pode constituir importante fonte de disseminação de vírus.

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Publicado

2001-05-30

Edição

Seção

Artigos Científicos