Sistemas de condução da planta e manejo da adubação orgânica na incidência e severidade de doenças em roseiras ‘Osiana’ e ‘Carola’

Autores

  • Márcia de Nazaré Oliveira Ribeiro
  • Elka Fabiana Aparecida Almeida
  • Marília Andrade Lessa
  • Pedro Martins Ribeiro Júnior
  • Sérgio Soares Barbosa
  • Júnia Rafael Mendonça Figueiredo
  • Simone Novaes Reis

DOI:

https://doi.org/10.14295/rbho.v21i1.778

Palavras-chave:

Floricultura, rosas, biofertilizantes, míldio, oídio.

Resumo

A poda convencional é uma prática muito comum nos cultivos de rosas para corte no Brasil. Porém, poucos produtores brasileiros têm conhecimento de outra forma eficiente de condução do roseiral denominada de agobio que consiste em dobrar os ramos da roseira com o intuito aumentar a taxa fotossintética da planta. Além do sistema de condução, a adubação da roseira também precisa ser criteriosa para obtenção de rosas de qualidade. Dentre os adubos, os biofertilizantes são recomendados por seus múltiplos efeitos: fertilizante, estimulante da proteossíntese, repelente de insetos e controlador de doenças. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do sistema de condução da planta e o manejo da adubação orgânica na incidência e severidade de doenças em roseiras ‘Osiana’ e ‘Carola’. As roseiras ‘Osiana’ receberam 3 porcentagens do biofertilizante ‘Supermagro’ aplicado mensalmente via foliar (0%, 5%, e 15%) em combinação com 2 formas de condução da planta (utilização de poda convencional e de agobio). Plantas da cultivar Carola, foram submetidas a tratamentos constituídos de 3 tipos de adubação (adubação química no solo + bokashi no solo, adubação química + Fishfertil® foliar e adubação química sem aplicação de adubos orgânicos) aplicados quinzenalmente, em combinação com 2 formas de condução da planta (utilização de poda convencional e agobio). O tratamento adicional neste experimento foi constituído pelos dois adubos orgânicos e a adubação química associada ao agobio. Avaliou-se a incidência e severidade de doenças nas plantas desses experimentos durante 5 meses. Para a cultivar Osiana, a incidência e severidade de doenças não foram influenciadas pelo manejo da adubação e pelo sistema de condução da planta. Para a cultivar Carola os tipos de adubação resultaram em respostas distintas em função do sistema de condução da planta, sendo que o biofertilizante Fishfértil®, quando aplicado nas plantas conduzidas no sistema de agobio reduz a incidência de oídio.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2015-04-16

Edição

Seção

Artigos Científicos