Germinação in vitro de variedades de rosa-do-deserto

Autores

  • Tatiane Lemos Varella Universidade do Estado de Mato Grosso/Unemat/Campus de Alta Floresta/MT
  • Gizelly Mendes Silva Universidade do Estado e Mato Grosso
  • Kaliane Zaira Camacho Maximiliano da Cruz Universidade do Estado de Mato Grosso/Unemat/Campus de Tangará da Serra/Departamento de Ciências Biológicas
  • Andréia Izabel Mikovski Universidade do Estado de Mato Grosso/Unemat/Campus de Tangará da Serra/Departamento de Ciências Biológicas
  • Josué Ribeiro da Silva Nunes Universidade do Estado de Mato Grosso/Unemat/Campus de Tangará da Serra/Departamento de Ciências Biológicas
  • Ilio Fealho Carvalho Universidade do Estado de Mato Grosso/Unemat/Campus de Tangará da Serra/Departamento de Ciências Biológicas
  • Maurecilne Lemes Silva Professor da Universidade do Estado de Mato Grosso/Unemat/Campus de Tangará da Serra Aréa: Genética e Melhorameto

DOI:

https://doi.org/10.14295/aohl.v21i2.676

Palavras-chave:

Adenium obesum, cultivo in vitro, planta ornamental, ácido giberélico

Resumo

A rosa do deserto (Adenium obseum) conhecida por sua resistência ao estresse hídrico e por suas flores de estimável beleza, o que lhe atribui grande relevância no mercado ornamental. Contudo, a produção e germinação das sementes de rosa-do-deserto é dificultada pela possível esterilidade de suas flores masculinas e femininas e frequentes problemas na polinização, sendo a cultura de tecidos uma alternativa promissora para a propagação dessas plantas. O objetivo do trabalho foi avaliar a germinação e a influência do ácido giberélico em quatro variedades comerciais de rosa-do-deserto (Adenium obesum) cultivadas in vitro. As sementes das variedades ‘Orange pallet’, ‘Carnation violet’, ‘Diamond ring’ e ‘Vermiliont’ foram desinfestadas e inoculadas em Água + Ágar (T0), meio MS (T1), MS ½ (T2), MS + 0,25 mg L-1 de GA3 (T3), MS + 0,5 mg L-1 de GA3 (T4); MS ½ + 0,25 mg L-1 de GA3 (T5) e MS ½ + 0,5 mg L-1 de GA3 (T6). A germinação das sementes de A. obesum iniciou-se no quarto dia de cultivo e no décimo dia foi possível observar a expansão dos cotilédones com posterior expansão foliar e o desenvolvimento dos primórdios radiculares secundários. A variedade ‘Orange pallet’ teve 100% das sementes germinadas nos àgua+ ágar e MS ½ + 0,5 mg L-1 de GA3. Para ‘Diamond ring’ e ‘Carnation violet’o maior índice de germinação ocorreu nos tratamentos MS ½; 0,25 mg L-1 de GA3 ; MS + 0,5 mg L-1 de GA3 MS ½ + 0,5 mg L-1 de GA3 com média de 80% e 70%, respectivamente. Já para ‘Vermiliont’ a melhor resposta foram nos tratamentos MS e MS ½ + 0,5 mg L-1 de GA3 variando entre 70 a 90% de embriões germinados. Diferentes malformações como ausência de raízes e ápices foram observadas em todos os tratamentos no desenvolvimento das plântulas. As concentrações de GA3 não influenciaram de forma significativa na germinação das sementes.

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Biografia do Autor

Tatiane Lemos Varella, Universidade do Estado de Mato Grosso/Unemat/Campus de Alta Floresta/MT

Mestranda no Programa de Pós Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas

Gizelly Mendes Silva, Universidade do Estado e Mato Grosso

Mestre em Genética e Melhoramento de Plantas/Unemat/Uenf

Kaliane Zaira Camacho Maximiliano da Cruz, Universidade do Estado de Mato Grosso/Unemat/Campus de Tangará da Serra/Departamento de Ciências Biológicas

Graduanda em Ciências Biológicas

Andréia Izabel Mikovski, Universidade do Estado de Mato Grosso/Unemat/Campus de Tangará da Serra/Departamento de Ciências Biológicas

Graduanda em Ciências Biológicas

Josué Ribeiro da Silva Nunes, Universidade do Estado de Mato Grosso/Unemat/Campus de Tangará da Serra/Departamento de Ciências Biológicas

Professor da Universidade do Estado de Mato Grosso/Unemat/Campus de Tangará da Serra Aréa:Ecologia

Ilio Fealho Carvalho, Universidade do Estado de Mato Grosso/Unemat/Campus de Tangará da Serra/Departamento de Ciências Biológicas

Professor da Universidade do Estado de Mato Grosso/Unemat/Campus de Tangará da Serra Aréa:Microbiologia

Maurecilne Lemes Silva, Professor da Universidade do Estado de Mato Grosso/Unemat/Campus de Tangará da Serra Aréa: Genética e Melhorameto

Professora da Universidade do Estado de Mato Grosso/Unemat/Campus de Tangará da Serra Aréa: Genética e Melhoramento de Plantas Programa de Pós Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas

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Publicado

2015-08-31

Edição

Seção

Artigos Científicos