Bairros biodiversos: uma ferramenta para conservação ex-situ

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/2447-536X.v28i1.2388

Palavras-chave:

fitossociologia, bairros projetados, florestas urbanas, conservação urbana

Resumo

As florestas urbanas apresentam infinidades de benefícios, podendo atuar como uma ferramenta para conservação ex-situ. O estudo teve como objetivo realizar o diagnóstico de uma floresta urbana pública, com o intuito de oferecer subsídios para o manejo e garantir que a arborização possa cumprir com funções sociais, estéticas e ecológicas. O levantamento foi desenvolvido em 6 praças e 5 canteiros centrais do Bairro Jardins. As espécies foram classificadas quanto a sua origem fitogeográfica e forma de dispersão de sementes. Foram determinados os índices de diversidade de Shannon-Weaver (H’), dominância de Simpson (D’) e equabilidade de Pielou (J). Ao todo foram identificados 507 indivíduos, pertencentes a 12 famílias e distribuídos em 29 espécies, sendo 13 nativas e 16 exóticas. A família que apresentou maior riqueza em número de espécies foi a Fabaceae (36%). Quanto à classificação da síndrome de dispersão, a mais ocorrente foi por zoocoria (52%). Os índices ecológicos calculados do bairro mostraram ocorrência de média diversidade de espécies (H’ = 2.2284), dominância elevada (D’ = 0.7899) e médio equilíbrio do número de indivíduos (J) de 0.6552. Embora o bairro Jardins tenha sido planejado, a floresta urbana nessa área ainda precisa de melhorias; tais como medidas de incentivo que podem promover a biodiversidade e a aplicação de conservação ex-situ.

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Biografia do Autor

João Gilberto Meza Ucella Filho, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Departamento de Ciências Florestais e da Madeira

Fernanda Moura Fonseca Lucas, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Departamento de Ciências Florestais e da Madeira

Débora de Melo Almeida, Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)

Departamento de Ciências Florestais

Bruna Rafaella Ferreira da Silva, Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)

Departamento de Ciências Florestais

Dayane de Melo Almeida, Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Departamento de Arquitetura e Urbanismo

Dáfilla Yara Oliveira de Brito, Universidade Federal de Lavras (UFLA)

Departamento de Ciências Florestais

Tatiane Kelly Barbosa Azevêdo, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

Unidade Acadêmica Especializada em Ciências Agrárias

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Publicado

2021-10-07

Edição

Seção

Artigos