Conservação in vitro de germoplasma indexado de três cultivares de amarílis (Hippeastrum Herb.).

Autores

  • Lincoln Amaral
  • Renato Ferraz de Arruda Veiga
  • Antonio Fernando Caetano Tombolato
  • Wilson Barbosa

DOI:

https://doi.org/10.14295/rbho.v13i2.214

Resumo

Pesquisaram-se as os efeitos das concentrações de 10, 20, 30 e 40 g L-1 de sacarose, adicionadas à solução salina MS de Murashige e Skoog (1962) a 50 e 100% e das temperaturas em sala de crescimento de 18 oC e 25 oC, na conservação in vitro de três acessos do BAG-amarílis (Hippeastrum Herb.), do Instituto Agronômico (IAC). Os ápices caulinares de ‘Apple Blossom’, ‘Red Lion’ e ‘Orange Souvereign’, contendo 2 primórdios foliares, foram extraídos de bulbos e submetidos a 37oC por 40 dias, para efeito de eleiminação de virus. Efetuaram-se análises de partículas virais de folhas das três cultivares cultivadas em campo e in vitro. Empregou-se o delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 3 x 2, composto de 12 tratamentos, 10 repetições e 1 explante por parcela. Verificou-se que a associação da termoterapia com a cultura in vitro reduziu a presença de partículas virais em 70, 65 e 55% em ‘Orange Souvereign’, ‘Red Lion’ e ‘Apple Blossom’, respectivamente. Explantes das três cultivares de amarílis apresentaram menor desenvolvimento quando cultivados no meio de cultura MS contendo a metade da concentração de sais, acrescido de 10 g L-1 de sacarose e incubado a 18 ºC , mantendo-se viáveis por 90 dias. Nessas condições, os explantes desenvolveram, em média, 1 bulbilho com 2,2; 2,0 e 2,3 folhas de 32,5; 27,8 e 25,8 cm de comprimento; 1,7; 2,3 e 2,0 raízes de 20,5; 16,8 e 18,2 cm e massa fresca de 3,9; 3,4 3,1g, respectivamente, para ‘Apple Blossom’, ‘Red Lion’ e ‘Orange Souvereign’.

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Publicado

2007-06-13

Edição

Seção

Artigos Científicos