Adubação orgânica e produtos alternativos no controle do oídio da roseira

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/2447-536X.v26i1.2109

Palavras-chave:

Rosa sp. Oidium leucoconium, severidade, bicarbonato de sódio, ácido pirolenhoso de café.

Resumo

A roseira é uma planta de elevada exigência nutricional e suscetível ao oídio, doença que causa queda de folhas e perdas na produção de flores. Objetivou-se com esse trabalho avaliar a severidade de oídio em roseira cultivar ‘Grand Gala’ em resposta à adubação orgânica e a aplicação de produtos alternativos para o controle da doença. O primeiro experimento foi instalado em arranjo fatorial, sendo 5 produtos alternativos: água potável como testemunha- (AP), calda sulfocálcica (CS); óleo de nem (ON), mistura de bicarbonato de sódio mais óleo de canola (BC), ácido pirolenhoso de café (APC) e 2 adubações orgânicas: esterco de aves (EA) e biofertilizante à base de engaço de bananeira (B). As avaliações da severidade da doença foram realizadas aos 0, 15, 30 e 45 dias após os tratamentos. No segundo experimento, folhas assintomáticas ou com diferentes severidades de oídio foram pulverizadas apenas uma vez com os mesmos produtos alternativos mencionados anteriormente. A avaliação da severidade foi feita aos 0, 7 e 14 dias. As adubações orgânicas não influenciaram na redução da severidade do oídio da roseira. Aos 45 dias, APC proporcionou maior redução na severidade da doença (81,6%), seguido pelos tratamentos à base BC (61%), ON (58,96%) e CS (60,3%). Maior redução da severidade da doença no experimento 2 ocorreu nos tratamentos com BC e CS, seguida pelo APC. Portanto, pode-se concluir que o APC e BC possuem potencial no controle do oídio da roseira em sistema de cultivo orgânico.

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Biografia do Autor

Sabrina Maiháve Barbosa Ramos, Universidade Federal de Minas Gerais

Mestranda em Produção Vegetal pelo Instituto de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Minas Gerais

Elka Fabiana Aparecida Almeida, Universidade Federal de Minas Gerais

Professor Associado do Instituto de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Minas Gerais

Fernando da Silva Rocha, Universidade Federal de Minas Gerais

Professor Associado do Instituto de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Minas Gerais.

Maria de Fátima Gonçalves Fernandes, Universidade Federal de Minas Gerais

Ténica laboratorial no Instituto de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Minas Gerais.

Ellen Beatriz dos Santos, Universidade Federal de Minas Gerais

Estudante de graduação em Agronomia no Instituto de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Minas Gerais.

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Publicado

2020-03-09

Edição

Seção

Artigos