Posição de sementes e influencia na germinação e proteínas de reserva em Caesalpinia pulcherrima

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v25i2.1727

Palavras-chave:

aspectos germinativos, vigor de sementes, propagação de espécies, flor-do-paraíso

Resumo

Caesalpinia pulcherrima apresenta diversos usos no mundo, mas há grande disparidade de germinação no momento da produção de mudas, sendo esse fator talvez atribuído à posição que a semente ocupa no fruto. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar aspectos germinativos e concentrações de proteínas de reserva em sementes de C. pulcherrima em função de sua posição no fruto. O trabalho foi conduzido em casa de vegetação, em delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos de posição da semente na vagem, com base na distância da semente ao pedúnculo (P1-distal, P2-distal/mediana, P3-mediana, P4-proximal/ mediana, P5-proximal). Sendo oito repetições, com oito sementes por repetição, que foram colocados para germinar durante 21 dias em bandejas de poliestireno expandido cheios de substrato. Foram avaliados a porcentagem, índice de velocidade e tempo médio de germinação e germinação de 50% da população. Ainda em laboratório, foi determinado o conteúdo das proteínas de reserva (albumina, globulina, prolamina e glutelina). Os resultados foram submetidos à análise de variância e teste de tukey e determinado o coeficiente de correlação. Houve influência da posição da semente sobre o fruto na germinação e nas proteínas de reserva de C. pulcherrima, onde a posição proximal/mediana apresentou excelentes resultados, tendo correlações das frações albumina, globulina e glutelina com alguns parâmetros germinativos, sendo então o uso de sementes da posição proximal/mediana é recomendado para a propagação da espécie.

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Biografia do Autor

Patrick Luan Ferreira dos Santos, Universidad de Córdoba - Espanha

Universidad de Córdoba - Spain, departamento de botanica agricola

Regina Maria Monteiro de Castilho, Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira, UNESP-Ilha Solteira, SP.

Profª Drª do departamento de Fitotecnia, tecnologia de alimentos e sócio economia, UNESP-Ilha Solteira,SP

Raquel Reia Pinheiro, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, UFSCar-São Carlos, SP.

Mestrando em Ciências Ambientais, UFSCar-São Carlos

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Publicado

2019-06-03

Edição

Seção

Artigos