Efeito da individualização de nós de segmentos caulinares estiolados de Ananas comosus na proliferação de brotos in vitro.

Autores

  • Nadjma Souza Leite
  • Sarah Brandão Santa Cruz Barboza
  • Roberto Rodrigues Souza
  • Luiz Augusto Souza Copati
  • Micaele da Costa Santos
  • Ana da Silva Lédo

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v13i0.1644

Palavras-chave:

abacaxizeiro, multiplicação rápida, estiolamento in vitro

Resumo

A produção de mudas de novas cultivares disponibilizadas por programas de melhoramento  é um dos fatores limitantes à implantação de pomares comerciais devido ao tempo que estas levam para serem formadas. Esta pesquisa teve como objetivo estudar os procedimentos mais adequados para aumentar a eficiência da propagação por estiolamento e proliferação de brotos in vitro do abacaxi Imperial utilizando brotos estiolados e subdivididos em secções com apenas um nó. Foram utilizadas brotações estioladas in vitro que, em condições assépticas, após serem retiradas as raízes e o meristema apical foram subdivididas em secções de 1 -1,5 cm com apenas um nó e colocadas em placas de Petri contendo 25 ml de meio de cultura básico MS (Murashige & Skoog, 1962) gelificado com 6 mg.L-1 de agar, pH a 5,8 e autoclavado por 15 minutos a 120°C. As culturas foram mantidas em sala de crescimento com intensidade luminosa de 35 µmol.m-2.s-1, fotoperíodo de 16 horas e temperatura de 25 ± 2°C. O delineamento experimental foi inteiramente, em esquema fatorial 4 x 4 com cinco repetições, sendo cada repetição constituída de 3 secções e um nó/secção. Foram avaliadas quatro concentrações (0,0; 0,5; 1,0 e 2,0 mg.L-1) de ácido naftaleno acético (ANA) e benzilaminopurina  (BAP) combinadas entre si. Aos 60 dias após inoculação foi avaliado o número de nós que apresentavam proliferação gemas e brotos. Após a última avaliação procedeu-se à avaliação do número de brotos desenvolvidos por nó  individualizado. Quando se utilizou ANA 0,0 + BAP  0,5 mg.L-1 e ANA 0,0 + BAP 2,0 mg.L-1 o número médio de brotos obtidos em cada nó foi significativamente superior aos demais tratamentos (3,2; 2;7, respectivamente).  Nestes tratamentos não se observou variação significativa no número médio de folhas por broto (4,2). Os tratamentos ANA 0,0 + BAP 1,0 mg.L-1; ANA 0,5 + BAP 0,5 mg.L-1 e ANA 0,5 + BAP 1,0 mg.L-1; não diferiram entre si, alcançando, respectivamente, 1,4; 1,6; 1,3 e 1,2 brotos por nó. Os resultados obtidos neste trabalho mostram que a individualização dos nós não influencia a indução e proliferação de brotos quando comparados a resultados obtidos por outros autores usando a técnica de multiplicação por segmentos nodais estiolados.

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Publicado

2007-06-14

Edição

Seção

Artigos