Efeito da cinetina e picloran no cultivo in vitro de pequizeiro.

Autores

  • Cristiano Martinotto
  • Renato Paiva
  • Marcelo Rodrigues
  • Luciano Coutinho Silva
  • Breno Régis Santos

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v13i0.1639

Palavras-chave:

Caryocar brasiliense, organogênese, brotações, citocinina, auxina,

Resumo

O pequizeiro (Caryocar brasiliense Camb.) é uma espécie arbórea nativa do Cerrado. Apresenta porte médio, com cerca de 7 m de altura, podendo chegar até os 10 m. Seu tronco pode medir entre 30 e 40 cm de diâmetro. Possui um elevado potencial como planta frutífera. O fruto do pequizeiro é uma drupa rica em carotenos e lipídios, sendo muito apreciado por populações regionais as quais o utilizam na culinária com arroz, galinha, feijão ou leite e açúcar.  Apresenta ainda potencial ornamental e melífero. Sua madeira serve para construção civil, naval, construção de móveis, postes moirões, carvão e outros usos. 
A principal forma de propagação do pequizeiro atualmente é a sexuada. Porém suas sementes apresentam germinação reduzida e irregular. Foram observados dois mecanismos de dormência em sementes de pequizeiros, um devido ao endocarpo rígido, supostamente um impedimento mecânico ao desenvolvimento do embrião (DOMBROSKI, 1997; OLIVEIRA, 2002), e outro de dormência do próprio embrião (DOMBROSKI, 1997).   
Segundo Donadio et. al. (2002) a propagação vegetativa da espécie poderia ajudar na seleção de plantas para porte, teor de lipideos e precocidade. Além disso, técnicas de propagação vegetativa massal como a micropropagação podem superar os problemas de dormência da espécie, produzindo mudas uniformes de qualidade e em larga escala. Com esta técnica, pode-se obter a propagação massal de espécies que apresentem dificuldade de multiplicação por via sexuada.
Este trabalho teve como objetivo verificar o efeito da cinetina e do picloran no cultivo in vitro de pequizeiro.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2007-06-14

Edição

Seção

Artigos