Relação entre o tempo de enraizamento in vitro e o crescimento de plantas de bananeira na aclimatização.

Autores

  • Ester Alice Ferreira
  • Frederico Henrique da Silva Costa
  • Moacir Pasqual
  • Jonny Everson Scherwinski Pereira
  • Filipe Almendagna Rodrigues
  • Adriene Matos Matos

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v13i0.1632

Palavras-chave:

Musa spp., micropropagação, estabelecimento ex vitro, sistema radicular, genótipo.

Resumo

Embora o Brasil se destaque como segundo maior produtor mundial de banana, problemas fitossanitários como a sigatoka-negra tem trazido preocupações ao setor uma vez que, os danos provocados pela doença, reduzem significativamente a produção das cultivares que atualmente são plantadas e comercializadas. Na tentativa de resolver este entrave, novos genótipos de bananeira vêm sendo produzidos e introduzidos pela Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, entre os quais estão a ‘Caipira’ (AAA), ‘Preciosa’ (AAAB) e ‘Japira’ (AAAB) que são resistentes às principais sigatokas e ao mal-do-panamá.
O cultivo in vitro de ápices caulinares e meristemas, também denominado de micropropagação, constitui uma importante ferramenta para a rápida propagação massal de clones com alto padrão genético e fitossanitário, contribuindo para a distribuição de genótipos de bananeira recentemente lançados pelos programas de melhoramento genético (Gübbük & Pekmezci, 2004). Dentre as fases que compõem o processo in vitro, o enraizamento/alongamento é considerado fundamental para a maioria das espécies, uma vez que a obtenção de um sistema radicular funcional e uniforme em plantas micropropagadas é um requisito básico para que se alcancem elevadas taxas de sobrevivência na fase de aclimatização. Contudo, estudos evidenciam que a redução do período de enraizamento in vitro, ou mesmo sua eliminação, não prejudica a sobrevivência e o posterior desenvolvimento de determinadas espécies durante a aclimatização (Grattapaglia & Machado, 1998; Preece & Sutter, 1991), contribuindo significativamente para a redução dos custos de produção e do tempo para a comercialização (Cuzzuol et al., 1996; Debergh & Read, 1991). Soma-se a isto as afirmações de Grattapaglia & Machado (1998) e Woodhead & Bird (1998) de que, raízes mais curtas normalmente estão em fase de ativo crescimento, sendo mais adequadas ao transplante, por facilitar o manuseio, o pegamento e o posterior desenvolvimento ex vitro das plantas.
Neste contexto, este trabalho teve como objetivo avaliar a influência do tempo de permanência em meio de enraizamento sobre o crescimento in vitro e ex vitro de diferentes cultivares de bananeira.

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Publicado

2007-06-14

Edição

Seção

Artigos