Arborização urbana em vias públicas de quatro cidades no leste de Mato Grosso do Sul (MS), Brasil

Autores

  • Frederico Augusto Guimarães Guilherme Universidade Federal de Goiás - Regional Jataí http://orcid.org/0000-0002-5623-4127
  • Michelly Cristina Silva Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí, Instituto de Biociências, CEP 75800-012, Jataí, GO, Brasil
  • Daniella Nogueira Moraes Carneiro Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Agrárias, Departamento de Fitotecnia e Fitossanitarismo. CEP 80035-050, Curitiba, PR, Brasil
  • Hellen Cristina Alves Nascimento Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí, Instituto de Biociências, CEP 75800-012, Jataí, GO, Brasil
  • Kaila Assis Ressel Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí, Programa de Pós-Graduação em Geografia, CEP 75800-012, Jataí, GO, Brasil
  • Wendy Carniello Ferreira Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí, Departamento de Engenharia Florestal, CEP 75800-012, Jataí, GO, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.14295/oh.v24i2.1137

Palavras-chave:

Licania tomentosa, arborização urbana no Brasil Central, silvicultura e paisagismo urbanos, árvores urbanas.

Resumo

O estudo da arborização urbana pode gerar grandes contribuições ao planejamento urbano, principalmente para cidades novas e com crescimento acelerado. Visando quantificar e qualificar a arborização urbana em Cassilândia, Chapadão do Sul, Costa Rica e Paranaíba, em Mato Grosso do Sul, realizamos um levantamento das espécies arbóreas presentes em 30 quadras de cada cidade. Todas as árvores foram avaliadas quanto ao porte arbóreo, local do plantio, poda e estado físico de conservação. As espécies foram classificadas em nativas ou exóticas. Foram amostrados 3180 indivíduos e 89 espécies, com maior abundância de árvores nativas do Brasil (69%), embora a riqueza de espécies exóticas tenha sido maior (78%). Chapadão do Sul teve o maior número de indivíduos e Paranaíba, o menor. O índice de diversidade foi baixo para todas as cidades, especialmente por causa do grande número de oitizeiros (Licania tomentosa) registrados, totalizando mais da metade das árvores levantadas. O uso generalizado de uma espécie, como constatado para o oitizeiro nesse estudo, não é recomendável, pois reduz a diversidade e aumenta as chances de doenças e pragas em árvores no meio urbano. Entretanto, foi observado uma elevada incidência de espécies utilizadas na arborização urbana, sendo que aspectos de manutenção das árvores, como a poda, foram satisfatórios nas quatro cidades estudadas.

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Biografia do Autor

Frederico Augusto Guimarães Guilherme, Universidade Federal de Goiás - Regional Jataí

Professor Associado - 40h DE

Michelly Cristina Silva, Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí, Instituto de Biociências, CEP 75800-012, Jataí, GO, Brasil

Bióloga e Mestre em Geografia pela UFG - Regional Jataí

Daniella Nogueira Moraes Carneiro, Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Agrárias, Departamento de Fitotecnia e Fitossanitarismo. CEP 80035-050, Curitiba, PR, Brasil

Engenheira Agrônoma e Professora da UFPR

Hellen Cristina Alves Nascimento, Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí, Instituto de Biociências, CEP 75800-012, Jataí, GO, Brasil

Bióloga

Kaila Assis Ressel, Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí, Programa de Pós-Graduação em Geografia, CEP 75800-012, Jataí, GO, Brasil

Bióloga e Bolsista PNPD-CAPES

Wendy Carniello Ferreira, Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí, Departamento de Engenharia Florestal, CEP 75800-012, Jataí, GO, Brasil

Engenheiro Agrônomo e Professor Adjunto - 40h DE

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Publicado

2018-07-25

Edição

Seção

Artigos